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Freguesia de Santana das Palmeiras e a Fazenda Monte Ararat

 

 

Como já havia sido dito, Wilhelm ao vir para o Brasil adquiriu a fazenda Monte Ararat, que até então pertencia a uma extinta freguesia do sul fluminense, a Freguesia de Santana das Palmeiras. Essa freguesia pertencia do Município de Iguassu, e tornou-se uma próspera freguesia no século XIX, tendo Wilhelm uma participação ativa no desenvolvimento econômico, religioso e público da Feguesia, tento até se juntado com o Barão de Paty dos Alferes para criar uma paróquia na região, que de fato foi, porém a mesma foi desativada no século XX. A maioria, ou todos os filhos do Barão Wilhelm nasceram nessa freguesia. No século XIX com fim da monarquia a extinção da freguesia e a região passar a pertencer a Vassouras, e no século XX com a criação do município de Miguel Pereira-RJ e Nova Iguaçu a região da freguesia foi por várias vezes parte de um município diferente, porém com a criação dos dois últimos municípios no século XX,  a região que era até então era totalmente de Vassouras passou a pertencer a Miguel Pereira e a Nova Iguaçu e outras cidades, sendo uma parte a Miguel Pereira, sendo essa parte englobando Arcádia e a região da fazenda e outra parte foi para Nova Iguassú e outras cidades. Muitos dos arquivos da família estão Diocese de Nova Iguaçu, inclusive, muitos registros de nascimento, pois com os desmembraento e criação de tais municípios os arquivos da freguesia de Santana das Palmeiras foram divididos, pelo menos os registros paroquiais. Vale lembrar que com a proclamação da república a região da fazenda e Arcádia passou a pertencer a Vassouras. Porém, como disse, muitos arquivos da região da fazenda foram distribuidos nesse "troca-troca" de municípios. A  maioria dos arquivos paroquiais da região estão na Diocese de Nova Iguaçu, e os arquivos de cartório e outros(a partir do início da república, já que antes quem controlava era a Igreja) estão em Vassouras ou Miguel Pereira, sendo a maioria em Miguel Pereira.

Veja mais sobre a história de Santana das Palmeiras:

(Conteúdo extraído do site "O Dia", disponível em http://odia.ig.com.br/odiabaixada/2015-05-30/um-pouco-de-historia-freguesia-santana-das-palmeiras.html)

 

Quando Iguassú vira vila, em 15 de janeiro de 1833, ficou dividida em seis freguesias (mais tarde distritos): Jacutinga, Queimados, Iguassú, Meriti, Palmeiras e Pilar. Todas instalados em 27 de julho de 1833. Iguassú foi transformado em vila por sua importância estratégica. Vários povoados em pontos distantes, mas no território iguassuano, com equipamentos religiosos e população, mereceram passar a ser freguesias e distritos.

Santana das Palmeiras ficava às margens da Estrada do Comércio, no topo da serra. Era onde tropas e viajantes descansavam para seguir até a Vila de Iguassú ou em direção ao Vale do Rio Paraíba do Sul. Assim, fica como território de passagem para o café por boa parte do século 19. 

 

 

 

 

Majestosa no alto da serra e com clima ameno, era onde os senhores da corte, comerciantes e detentores das benesses do Império veraneavam. Era parada obrigatória para tropa de muares e tropeiros, que traziam grãos, gado e outras mercadorias do Alto Paraíba, com destino aos portos do Rio Iguassú, de onde seriam transferidas em embarcações para a Província do Rio de Janeiro.

Vinte anos depois da inauguração da Estrada de Ferro Pedro II (1858) — ligando o Rio de Janeiro a Belém (Japeri) — Santana das Palmeiras tinha um progresso substancial. No Almanak Laemert daquela época, observava-se o conjunto de atividades palmeirenses, com o nome de seus responsáveis: subdelegado, escrivão, juiz de paz, inspetores de quarteirão, guarda municipal, fiscal, magistério público, vigário e sacristão, agentes de correio, médicos, carpinteiros, pedreiros, calceteiros e ferreiros. A publicação cita ainda ranchos que recebiam tropeiros e proprietários.

Havia fazendas de aguardente, negócios nacionais e estrangeiros. Em seu território existiam muitas fazendas de café em diversas localidades. Nas proximidades da área urbana da sede da freguesia, duas povoações também cresciam: Sertão (Conrado) e Bom Fim (Arcádia), ambas no Vale do Rio Santana que, com o Ribeirão das Lajes, formam o Rio Guandu.

Hoje, a Igreja de Santana e o povoado estão em ruínas e protegida pela Reserva Biológica do Tinguá. A imagem de Santana e o sino foram transferidos para a Igreja de Conrado. Em 1889, a Câmara de Iguaçu insistia no fim da freguesia pela sua pouca população.

Com a proclamação da República, a Assembleia Estadual, pelo Decreto nº 1 e 1-A de 1892, transformam a área da antiga freguesia no distrito de Santana das Palmeiras, anexado à vila de Iguaçu. A divisão administrativa de 1911 ainda manteve um distrito denominado Santana das Palmeiras no município de Iguaçu, mas, em 1919, este passa a se denominar Santa Branca.

Fazenda Monte Ararat. Foto enviada por Jeanine Mentzingen.

Fazenda Monte Ararat. Foto enviada por Maria Glória

Mentzingen Jagger. 

Vídeo do Youtube.

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