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Família Mentzingen na Embaixada da Alemanha no Brasil

No dia 14 de Janeiro de 2016, a página oficial no facebook da Embaixada da Alemanha no Brasil publicou, dentro de mais um semanal do projeto "Nós contamos sua história", a história da Família Mentzingen. 
 
Segue aqui transcrição exata da puplicação:
 

"NÓS CONTAMOS A SUA HISTÓRIA - Família Mentzingen

 

Dando sequencia às publicações da série „Nós Contamos a Sua História“, a Embaixada da Alemanha conta hoje um pouco da história da família Mentzingen, segundo relato enviado por Rafael Oliveira de Mentzingen:

A família von und zu Mentzinge é original de Menzingen, Kraichtal, Baden e possui mais de 750 anos de história e nobreza, sendo atualmente Freherren von und zu Mentzingen(Barões de Mentzingen).

Tiveram grandes conquistas e vitórias no passado, inclusive com participações históricas na época da reforma protestante. Fundaram e foram diretores de sociedades nobres cavalheirescas. Possuem em sua descendência várias grandes figuras históricas da alta nobreza, entre elas: Carlos Magno, Carlos Martel, Rei Luis IX de França, Rei D. Sancho I de Portugal, etc. A família está inscrita no Genealogisches Handbuch des Aldels de 1989 e outros anos também. Está inscrita também no Almanach Gotha.

Wilhelm Ludwig Raban von Mentzingen, um dos Barões de Mentzingen, que no caso é meu tetravô, nasceu no dia 09-02-1827 no Castelo de Menzingen, Kraichtal, Baden, proveniente da referida família nobre de Mentzingen, e morreu na fazenda Monte Ararat, onde atualmente é Arcádia, distrito pertencente, atualmente, de Miguel Pereira-RJ, em 06-06-1902. No Brasil, ficou conhecido como Barão Guilherme de Mentzingen, ou simplesmente, Guilherme de Mentzingen.

Wilhelm era filho caçula de Ernst Freherr von und zu mentzingen e Antonia Freinn Leutrum von Ertingen, e com os direitos hereditários nobiliárquicos alemães, tornou-se Freiherr(Barão) por nascimento.

Imigrou para o Brasil na metade do século XIX, com aproximadamente 20 anos de idade, onde adquiriu uma fazenda de nome Monte Ararat no município de Iguassu, freguesia de Santana das Palmeiras, onde hoje pertence a Miguel Pereira-RJ. Era agrimensor de notáveis trabalhos, com medições em várias fazendas, e em especial, para família Werneck, de quem era amigo íntimo.

Foi um dos subscritores da petição criada pelo Barão de Paty do Alferes, entre 1852 e 1854, pedindo um alvará para criação de uma paróquia na freguesia de Santana das Palmeiras, para atender toda a região. Sua fazenda dedicou-se a produção agropecuária, sem ênfase na produção de café.

Com seus trabalhos e produções, tornou-se homem de posses e com boa situação econômica na época. Como disse, era residente na antiga freguesia de Santana da Palmeiras, fregueisa de relevável importância para a época, com o qual teve uma grande ascenção econômica. A fregueisa extinguiu-se, e hoje encontram-se apenas ruínas da mesma.

O nome do Barão Guilherme está inscrito no Almanak Administrativo, comercial, e Político e Mercantil, onde constavam todas as pessoas que desempenhava papéis da natureza do Almanak na época do Império do Brasil. Faleceu em 1902 em sua fazenda.

Vale lembrar que o Barão Guilherme deixou uma grande descendência, e sem deixar seu lado alemão, abraçou o Brasil como seu país, e aqui fez sua vida, e tendo assim uma próspera vida, inclusive com família."

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Fontes: 

- Familiar e Oral

- DEISTER, Sebastião. Serra do Tinguá - 300 Anos de Conquistas: do século XVII ao século XX. Volume 2: Em Busca do Ontem Perdido. Dedalus Editora. Rio de Janeiro, 2004, p. 271-274

- Genealogisches Handbuch des Adels, band 96, F XV,1989.

 

Para ver na íntegra, CLIQUE AQUI!

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